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Se não for encontrada uma solução para a exportação da nova safra de manga do São Francisco para os Estados Unidos, a governadora Raquel Lyra estuda a possibilidade de aproveitar parte da produção, que começa a ser colhida dentro de uma semana, na merenda dos 500 mil alunos da rede escolar do estado aos quais são servidas 1 milhão e 100 refeições diárias, incluindo almoço e lanches. As informações são do Jornal do Commercio.
Ela expôs a proposta a um grupo de empresários com o qual se reuniu para discutir saídas imediatas, se for frustrada a negociação com os americanos. “Sei que a governadora fará o possível para ajudar os produtores de manga, de forma que é muito bem vinda essa proposta. Só não sabemos se vai ser possível aproveitar uma quantidade significativa porque estamos falando de 39 mil toneladas”- disse a este blog o empresário de Petrolina, Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas – Associação Brasileira de Produtores de Frutas.
Ele ficará em Brasília desta segunda até quarta-feira tentando encontrar uma solução para a situação, participando de encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin. “Ainda temos esperança que até o dia da entrada em vigência da nova tarifa, os produtos agrícolas pernambucanos como a manga do São Francisco e a cana-de-açúcar sejam colocados no rol das exceções sendo submetidos a uma tarifa menor”-disse ele.
O secretário de educação do estado, Gilson Monteiro, afirmou que o incremento da merenda escolar com maior volume da manga para ser servida no almoço ou na merenda é salutar. Explicou que, no momento, o estado tem um acordo com o Governo Federal para adquirir no mínimo 30% dos produtos servidos aos alunos por meio da agricultura familiar, mas chegou a 38% em 2024 e tem como meta atingir 40% este ano. Como a questão da manga do São Francisco é de emergência, ele não vê dificuldade de aproveitamento e entende que dá para usar o produto sem mexer com a meta da agricultura familiar. Lembrou ainda que é possível o uso da manga, caso seja necessário, também nos hospitais e na área social através das cozinhas comunitárias.
Via: Afogados Online
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