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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Paciente grave com 68 anos consegue se recuperar da Covid-19 e recebe alta do Hospital de Patos

A alta da paciente foi assinada pelo médico intensivista, Pedro Augusto, que é quem acompanha diariamente a evolução dos pacientes na ala de isolamento da unidade, que é referência para casos de coronavírus no sertão do estado. Ela permaneceu sob os cuidados do Complexo do dia 24 de abril até o último dia 1º de Maio.
            Segundo Dr. Pedro, a assistência inicial que a Sra. Maria do Carmo recebeu na UPA de Patos fez toda a diferença na evolução do quadro da paciente. “A entubação precoce evita que o paciente entre num quadro de decomposição pulmonar, propiciando um descanso ao pulmão e aumentando as chances de recuperação da capacidade respiratória”, explica o médico, lembrando que a conduta do colega da UPA, Dr. Juan Nathan, de entubar a paciente logo quando os sinais se agravaram foi decisivo na evolução positiva dela. Ele recorda que a paciente já chegou em ventilação mecânica no Complexo e que foi mantida assim durante três dias, até o dia 27, quando começou a redução da sedação e, posterior, retirada da ventilação mecânica.
            Além da ventilação mecânica, necessária para combater a chamada síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), a conduta de pacientes graves com Covid no Complexo segue os padrões de orientação do Ministério da Saúde com a administração de antibióticos, corticoides em baixas dosagens, anticoagulantes e Eparina. Segundo Dr. Pedro, o Complexo não faz uso da hidroxicloroquina porque esse medicamento ainda não tem eficácia cientifica comprovada em casos de Covid. “Não existem estudos clínicos robustos que demonstrem benefícios da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 e, além disso, devemos ressaltar que tal medicação não é isenta de risco. Pelo contrário, arritmias cardíacas (potencialmente fatais), pancreatite, hepatite e problemas na retina são alguns dos efeitos colaterais desta medicação”, destaca o médico.
            Para a Sra. Maria do Carmo, que chegou na UPA consciente e orientada, no dia 23 de abril, apenas com cansaço e alguns sinais da doença, e que foi transferida para o hospital sedada e com ventilação mecânica poucas horas depois, a experiência vivenciada durante os oito dias de internação no Complexo não será jamais esquecida. “Estamos trabalhando com amor, com muita dedicação, com toda a proteção necessária, dando o aporte que nossos pacientes precisam e seguindo todos os protocolos. Esperamos que essa história de superação seja uma constante no nosso dia a dia nesta batalha de cura de nossos pacientes”, finaliza a diretora geral do Complexo, Liliane Sena.
Assessoria

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