O Planalto reconhece que há risco na ação das Forças Armadas nos presídios, mas prefere pagar para ver. O governo, sustenta um ministro, é de “ordem e progresso”. “Se não resolver isso, nada mais anda”, diz. Para o governo, uma das vantagens de os militares fazerem as revistas é a distância entre eles e os presos. Com agentes próximos, diz, a chance de conluio com os detentos é maior.
Secretário de Segurança Pública do governo FHC, José Vicente da Silva Filho diz que a ideia é uma “temeridade”. “As Forças não são preparadas para esse tipo de operação. A crise prisional pode virar política.”
Na frente internacional, o governo vai abrir postos avançados em países na rota do tráfico, como Cabo Verde, para aprimorar a atividade de inteligência.
No dia 31,o comando de Defesa, Justiça, Itamaraty e GSI (Segurança Institucional) farão reunião com autoridades colombianas sobre o tráfico internacional.
O governo identificou que uma das causas do conflito entre PCC e Família do Norte é a disputa pelo controle da rota dos centros produtores no Peru e na Colômbia aos mercados consumidores na África e na Europa. (Painel - Natuza Nery - FSP)
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