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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

MAM nega erotismo de performance após vídeo com criança tocando em artista nu gerar controvérsia

Artista nu fez performance interpretativa da obra "Bicho" - ATRAVES\\

RIO — Imagens que mostram uma criança tocando os pés de um artista nu durante a inauguração de uma exposição no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo estão motivando controvérsia nas redes sociais. Enquanto críticos se basearam no vídeo para protestar contra a performance na Mostra Panorama da Arte Brasileira, o museu divulgou, na noite desta quinta-feira, um texto negando que a exibição tivesse conteúdo erótico.
No mesmo comunicado, publicado em sua página no Facebook, o MAM enfatizou que a menina foi levada à mostra pela própria mãe, que aparece nas imagens junto com a criança.

A performance "La Bête" é uma leitura interpretativa da obra "Bicho", da pintora e escultora Lygia Clark. O vídeo que circula na web mostra o artista da performance, totalmente nu, no centro da sala, na noite de terça-feira, durante a abertura da Panorama. Nas imagens, os espectadores aparecem trocando a posição dos braços e pernas do artista, colocando-o deitado no chão, interagindo da maneira que quisessem. Segundo o MAM, a sala "estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação", avisando sobre a nudez artística.
Num determinado momento, uma criança se aproxima do artista quando ele está deitado no chão, de barriga para cima, e toca seus pés e uma mão, acompanhada de perto pela mãe.

Nas redes sociais, os muitos protestos dizem que a performance era inadequada para o público infantil. Na avaliação do MAM, porém, não há nenhum erotismo na performance. Segundo o museu, as críticas que circulam pela web estão tirando de contexto a performance, que propõe uma leitura interpretativa da obra

Mãe e filha interagem com artista - Reprodução


"É importante ressaltar que o material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição", lê-se na nota.
O publisher e diretor de planejamento do Atraves\\, Demian Grull, assistiu à performance para realizar um mini-documentário sobre a arte contemporânea do país. Ele considerou que as obras e interações da mostra visam a mostrar a "pluralidade de influências que ajudam a criar a identidade da arte no Brasil" e negou que tenha havido constrangimento com a participação da criança.
MAM negou que performance tivesse conteúdo erótico - ATRAVES\\

Toda boa performance é surpreendente. Não percebi constrangimento, por ser uma criança. Primeiro, porque ela estava acompanhada da mãe, e a performance não tinha conotação sexual ou algo impróprio. Era apenas um corpo nu. Tempos difíceis — destacou.
Nesta sexta-feira, o MAM emitiu uma outra nota na qual considera as "referências à inadequação da situação" como "resultado de desinformação, deturpação do contexto e do significado da obra". A instituição informou lamentar as "interpretações açodadas e manifestações de ódio e de intimidação à liberdade de expressão" nas redes sociais.
A polêmica suscitada com a performance reedita a discussão sobre arte e sexualidade, em voga desde que o Santander Cultural cancelou a exposição "Queermuseu – Cartografias da diferença da arte brasileira", em Porto Alegre, depois de protestos nas redes sociais sobre o teor sexual das obras. Artistas e curadores chamaram o fechamento antecipado da mostra de censura. (Fonte: O Globo)



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