Os três policiais civis presos, nesta quarta-feira (29), no Agreste de Pernambuco, montaram o esquema de extorsão a vítimas de roubos de veículos há pelo menos um ano. Atuando no plantão da Delegacia de Caruaru, eles deixavam de registrar oficialmente os crimes para obter ganhos financeiros, segundo os investigadores. Os três foram autuados por corrupção e lavagem de dinheiro.
No balanço preliminar da Operação Bis In Idem, o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito do Amaral explicou que, de maneira ilegal, os policiais recuperavam bens e faziam cobranças em dinheiro para executar a devolução aos proprietários.
“Fomos procurados pela primeira vítima há cerca de um ano. Mas acreditamos que o esquema pode ser mais antigo, por causa da quantidade de bens sequestrados a partir de determinação judicial”, observou.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão, um de condução coercitiva contra um policial militar e 11 de busca e apreensão, em Caruaru, Gravatá e Garanhuns. A ação foi coordenada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife.
O quarto homem detido é parente de um dos policiais civis e se passava como integrante da corporação. “Rastreamos o patrimônio desses envolvidos e encontramos grandes somas. Eles são investigados por corrupção e lavagem de dinheiro, pois investiam os recursos recebidos através da extorsão para comprar carros e imóveis”, declarou.
O chefe da Polícia Civil informou também que seis caminhões e caminhonetes foram apreendidos com a organização criminosa. Um depósito foi encontrado em Caruaru, no Agreste, os veículos achados no local serão periciados para a polícia saber se eles têm relação com o esquema de extorsão. “Eles podem ter envolvimento também com o roubo dos veículos”, disse Amaral.
Todos os envolvidos presos foram levados à sede do Grupo Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, onde foram ouvido e depois encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. A polícia informou que vai oferecer a eles a possibilidade de participar de delação premiada. “Queremos aprofundar as investigações para debelar toda a quadrilha”, declarou Joselito do Amaral.
O delegado ressaltou que lamenta o envolvimento dos policiais nos crimes. “Seremos inflexíveis com essa prática”, acrescentou.
“Fomos procurados pela primeira vítima há cerca de um ano. Mas acreditamos que o esquema pode ser mais antigo, por causa da quantidade de bens sequestrados a partir de determinação judicial”, observou.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão, um de condução coercitiva contra um policial militar e 11 de busca e apreensão, em Caruaru, Gravatá e Garanhuns. A ação foi coordenada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife.
O quarto homem detido é parente de um dos policiais civis e se passava como integrante da corporação. “Rastreamos o patrimônio desses envolvidos e encontramos grandes somas. Eles são investigados por corrupção e lavagem de dinheiro, pois investiam os recursos recebidos através da extorsão para comprar carros e imóveis”, declarou.
O chefe da Polícia Civil informou também que seis caminhões e caminhonetes foram apreendidos com a organização criminosa. Um depósito foi encontrado em Caruaru, no Agreste, os veículos achados no local serão periciados para a polícia saber se eles têm relação com o esquema de extorsão. “Eles podem ter envolvimento também com o roubo dos veículos”, disse Amaral.
Todos os envolvidos presos foram levados à sede do Grupo Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, onde foram ouvido e depois encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. A polícia informou que vai oferecer a eles a possibilidade de participar de delação premiada. “Queremos aprofundar as investigações para debelar toda a quadrilha”, declarou Joselito do Amaral.
O delegado ressaltou que lamenta o envolvimento dos policiais nos crimes. “Seremos inflexíveis com essa prática”, acrescentou.
A Operação Bis In Idem é a 47ª operação de repressão qualificada deflagrada este ano pela polícia. As investigações foram conduzidas pelo GOE. O trabalho contou com assessoria da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, do Núcleo de Inteligência do GOE e do Centro Integrado de Inteligência e Defesa Social.
Os integrantes da organização são suspeitos também de praticar os crimes de concussão (vantagem indevida obtida por agente público), organização criminosa, receptação qualificada e usurpação de função pública. Os mandados foram expedidos pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru, no Agreste. Participaram da ação 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
Nome
Bis In Idem consiste na repetição de uma sanção sobre mesmo fato. No direito penal, um indivíduo não pode ser punido pelo mesmo crime mais de uma vez. No caso dessa investigação, as pessoas eram lesadas por bandidos e depois por policiais que faziam as cobranças para liberar as mercadorias e carros roubados.
Do G1 PE
Os integrantes da organização são suspeitos também de praticar os crimes de concussão (vantagem indevida obtida por agente público), organização criminosa, receptação qualificada e usurpação de função pública. Os mandados foram expedidos pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru, no Agreste. Participaram da ação 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
Nome
Bis In Idem consiste na repetição de uma sanção sobre mesmo fato. No direito penal, um indivíduo não pode ser punido pelo mesmo crime mais de uma vez. No caso dessa investigação, as pessoas eram lesadas por bandidos e depois por policiais que faziam as cobranças para liberar as mercadorias e carros roubados.
Do G1 PE
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