O detento esfaqueado foi encaminhado ao Hospital Otávio
de Freitas e está bloco cirúrgico - Foto: Reprodução
de Freitas e está bloco cirúrgico - Foto: Reprodução
Dois detentos esfaquearam um outro preso na tarde desta quinta-feira (28) no Presídio Juiz Antonio Luiz de Barros (PJALLB), no Complexo do Curado, no bairro do Sancho, na Zona Oeste do Recife. Segundo o sindicato de agentes penitenciários, agentes de plantão e do setor de segurança conseguiram evitar a morte o preso.
De acordo com o sindicato de agentes penitenciários, Wenderson Luiz Barbosa da Silva, de 26 anos, e Fábio Ruvanildo Aureliano de Araújo, de 26 anos, são suspeitos de tentar matar com uma facada no peito o preso Felipe Inácio Cordeiro, de 24 anos. Ainda de acordo com os agentes, a vítima, que estava no pavilhão H, seria cunhado do preso conhecido como "Piolho" que seria chaveiro do mesmo pavilhão. A ocorrência teria sido motivada por uma luta pelo poder do pavilhão.
O detento esfaqueado foi socorrido, encaminhado ao Hospital Otávio de Freitas e está no bloco cirúrgico. Os outros detentos devem ser encaminhados ao DHPP.
Chaveiros nos presídios
E nota, o sindicato dos agentes penitenciários denunciou a existência de chaveiros na unidades prisionais por falta de efetivo. Confira nota na íntegra.
"O SINDASP-PE, através do Presidente João Carvalho, vem relatando a existência de chaveiros e isto ocorre pela omissão do Estado em não colocar efetivo de agentes penitenciários para o controle da disciplina e realizar rondas. O Estado suspendeu o concurso que está em andamento e a cada dia, com o déficit de unidades prisionais e com a intenção de querer inaugurar novas unidades ou pavilhões novos como Tacaimbó ou inaugurar Itaquitinga, irá piorar a crise de déficit e provocar transtornos à segurança das unidades já existentes. O Estado, sem o concurso, faz o remanejamento de agentes penitenciários das unidades existentes para novas unidades e assim piora a segurança das unidades. Esta ocorrência é a prova de presos quererem controlar pavilhões, pois a existência de chaveiros faz com que existam milicias para controle de unidades prisionais."
A Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) não se posicionou sobre o assunto.
Fonte: JC Oline
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