De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o número de pessoas afetadas com conjuntivite entre janeiro e março deste ano cresceu 351% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta época, ocorre o aumento de casos por conta do período de volta às aulas e pós-carnaval, devido às aglomerações. Para a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Catarina Ventura, a conjuntivite tipo viral é a mais comum e precisa de uma atenção especial.
“A principal forma de contágio dela é no toque. Pegar na mão, usar a mesma caneta de uma pessoa contaminada ou tocar na maçaneta da porta após um contaminado passar por ali são alguns exemplos de transmissão da doença. Às vezes uma pessoa está com conjuntivite, nem sabe e acaba transmitindo”, explicou a médica.
De acordo com Catarina, a conjuntivite viral dura, em média, 5 ou 7 dias. Entre os diversos sintomas, os mais conhecidos são vermelhidão dos olhos, coceira e dor, sensação de areia na vista, fotofobia (hipersensibilidade à luz), secreção nasal, inchaço nas pálpebras e visão embaçada.
“A conjuntivite viral não tem um tratamento específico. Uma bactéria, por exemplo, a gente vai tratar com antibiótico. Já a viral, temos que esperar o tempo de doença dela, só tratando com sintomáticos, que é a higiene das mãos, soro gelado, compressas e lubrificantes”, acrescentou Ventura.
Segundo a especialista, as pessoas com conjuntivite devem:
- Evitar aglomerações
- Lavar o rosto e olhos com frequência
- Não coçar os olhos
- Usar toalhas de papel para enxugar rosto e mãos
- Lavar toalhas e fronhas todos os dias.
Fonte: folhape
Nenhum comentário:
Postar um comentário