terça-feira, 11 de setembro de 2018

Universitária é proibida de distribuir cartões com a frase “Deus é amor”

Polly Olsen com seus cartões. (Foto: Divulgação)
Durante anos, a estudante universitária norte-americana Polly Olsen distribuía cartões com mensagens bíblicas para estudantes e funcionários no campus da Northeast Wisconsin Technical College, onde estudava.
Contudo, ela recentemente foi proibida de distribuir mensagens cristãs. Após uma reunião com a diretoria, seguranças da instituição impediram a jovem de 29 anos de entregar seus cartões.
A alegação é que se tratava de uma propriedade privada e ela não tinha “permissão” para trabalho religioso. A jovem acatou momentaneamente, mas decidiu abrir um processo contra a Universidade, alegando que sua liberdade de expressão estava sendo violada.
Polly disse que a instituição de ensino alega ter recebido reclamações de alunos, que teriam se sentido “ofendidos” com o teor dos cartões. Ela apresentou no tribunal alguns deles, onde era possível ler as frases: “Você é especial! (1 João 4:11)”, “Deus é amor! (1 João 4:11), “Jesus te ama! (Romanos 5:8) e “Você é amado e cuidado! (1 Pedro 5:7)”.
A estudante explica que decidiu apelar para as vias judiciais porque acredita que há uma repressão contra manifestações de fé no ambiente universitário. “Está na hora de nós [cristãos] agirmos e fazer algo acontecer”.
Seus advogados lembram que não existe nenhum tipo de violação da lei em se entregar material com referências bíblicas e as pessoas que não gostarem podem simplesmente recusar.
O caso ganhou dimensão quando o evangelista Franklin Graham se pronunciou a favor de Polly, lamentando a decisão da universidade em censurar um estudante cuja única intenção era compartilhar o amor de Deus com seus colegas.
“Eles disseram que ela poderia ofender as pessoas!”, escreveu Graham em um post no Facebook nesta sexta (7). “Polly estava apenas mostrando que todos deveriam saber que são amados [por Deus]”.
Decidida e lutar pela sua liberdade de expressão, aluna afirmou que não tem nenhum “prazer” em processar sua escola, mas decidiu tomar uma posição. “Amo a minha escola e detesto fazer isso”, disse ela. “Mas também amo minha liberdade e o meu Deus muito mais.” Com informações CBN

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