Carla foi morta em 6 de agosto do ano passado, aos 37 anos - (foto: Arquivo pessoal)
Um corpo de sete jurados, sorteados poucos minutos antes do início do julgamento decidiu, por maioria, pela condenação do réu com todas as qualificadoras. Os depoimentos das testemunhas de acusação foram importantes para a sentença. "Conforme relatos (no Tribunal do Júri de Brasília), antes do crime, a vítima e o réu tiveram uma intensa briga. Isso demonstra que a atitude do acusado foi tomada em grande ódio", disse o juiz na deliberação.
"Também ficou constatado que o réu humilhava constantemente a vítima, demonstrando grande sadismo. Ainda, a atitude dele atinge a todos os familiares da vítima, sobretudo o filho do casal, que sofre psicologicamente com o feminicídio da mãe", completou o magistrado.
Relembre o caso
O caso aconteceu na noite de 6 de agosto do ano passado. Uma testemunha, que passava pelo local, viu a queda de Graziele e interfonou no apartamento, perguntando se a mulher havia caído, mas Jonas desligou e se trancou no imóvel.
A servidora foi levada ao Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos.
Graziele havia denunciado Jonas duas vezes à polícia. Ele inclusive chegou a ser preso com base na Lei Maria da Penha e ter uma ordem protetiva expedida contra ele.
Testemunhas informaram que as brigas entre os dois eram frequentes, com agressões físicas, injúrias e ameaças recíprocas.
Quando a Policia Militar chegou ao local do crime, Jonas estava tracando no apartamento e não tinha descido para prestar socorro a vítima. Ele apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante. De acordo com a Polícia Civil, a PM alterou a cena do crime, o que poderia comprometer as investigações.
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