Jair Bolsonaro adquiriu um seguro internacional para cobrir possíveis efeitos adversos da vacina da Pfizer e da Janssen. Os dois imunizantes ainda não foram entregues ao governo.
O pagamento feito pelo governo é de R$ 10,3 milhões em dinheiro enviado para a empresa inglesa de seguros Newline Underwriting Management Limited. As ordens bancárias foram emitidas pelo Ministério da Saúde no dia 30 de março.
O Ministério da Saúde adquiriu 100 milhões de doses da Pfizer em 18 de março e 38 milhões de doses da Janssen.
Segundo a Folha de S. Paulo, também foi realizado, no dia 31 de março, o pagamento adiantado por 20% das doses do imunizante da Pfizer, que custou R$ 1,14 bilhão. A vacina da Janssen foi adquirida por R$ 536,7 milhões em 25 do mesmo mês.
O primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer chega ao Brasil nesta quinta-feira (29).
Bolsonaro negou a vacina da Pfizer inúmeras vezes devido a exigência de custear um seguro em caso de possíveis efeitos colaterais do imunizante. O presidente chegou a dizer, em um evento em Porto Seguro, no sul da Bahia, em 17 de dezembro, que as pessoas imunizadas se tornariam um "jacaré".
"Se tomar e virar um jacaré é problema seu. Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] não tem nada com isso", disse o presidente.
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