O assassinato de uma travesti de 22 anos, encontrada morta com um tiro na cabeça, ainda é um mistério para a Polícia Civil do Federal (PCDF). O corpo de Ana Paula Lopes dos Santos (nome social) foi encontrado na manhã de 26 de agosto, em um terreno baldio próximo à Embaixada do Canada, no Setor de Embaixadas Sul. A vítima teria sido executada logo após o ato sexual. As informações são do Metrópoles.
Desde então, investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) se debruçam sob as pistas que podem levar ao autor do crime. Ana Paula era natural de Porto Velho, em Rondônia, e havia se mudado para a capital da República para trabalhar como maquiadora, mas acabou na prostituição e caiu nas droga
O local onde a travesti foi executada com um tiro, que entrou pela lateral da cabeça e transfixou pelo outro lado, é um conhecido ponto onde travestis fazem sexo com os clientes, principalmente pela escuridão e pouco movimento durante à noite.
Preservativo coletado
Os investigadores acreditam que a travesti tenha sido morta por um cliente após algum tipo de desentendimento. Um preservativo usado foi localizado ao lado do corpo de Ana Paula, ainda com vestígios de material biológico. A camisinha foi levada para o Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) para ser comparado com amostras do banco genético.
De acordo com o delegado adjunto da 1ª DP, Maurício Iacozzilli, caso o confronto não aponte a autoria do homicídio, outras ferramentas de investigação serão usadas. “Não descartamos nenhuma linha de investigação, no entanto, o indício mais forte é de que a vítima tenha sido morta por um cliente logo após o programa”, explicou.
Como Ana Paula era usuária de drogas, os investigadores apuram se existe algum envolvimento do tráfico na morte da travesti. Testemunhas foram ouvidas pelos policiais na tentativa de apontar um autor. O corpo da vítima foi encontrado sem a bolsa.
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