Na tentativa de aumentar seu efetivo de grupo armado de resistência à invasão russa, a Ucrânia decidiu libertar prisioneiros com experiência em combate para ajudarem no conflito. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (28), pelo presidente Volodymyr Zelensky.
“Qualquer um que pode se juntar a luta contra os invasores deve o fazer. Assim, uma decisão foi tomada — uma que não foi fácil do ponto de vista moral, mas útil do ponto de vista de nossa proteção [...] Sob a lei marcial, participantes em hostilidades — ucranianos com experiência real em combate — serão libertados de custódia e serão capazes de compensar suas culpas nos principais pontos da guerra", declarou o líder ucraniano.
No quinto dia de guerra desde a invasão ao país de tropas da Rússia, governada por Vladimir Putin, a capital Kiev amanheceu com novos relatos de bombardeios, de acordo com sistema de informações estatal da Ucrânia.
Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 102 civis foram mortos, sendo 7 crianças.
Zelensky agradeceu à União Europeia pelo fornecimento de armas, como feito pela França, Alemanha e Holanda, e o Conselho Europeu já citou o envio de tropas para aumentar o efetivo da Ucrânia. Ele agora pede a entrada imediada no bloco europeu.
“Pedimos à União Europeia a imediata entrada da Ucrânia por um novo e especial protocolo. Somos gratos aos nossos parceiros por nos apoiarem. Mas nosso objetivo é estar com todos os europeus e, mais importante, sermos iguais. Eu estou confiante que isso é justo. Estou confiante que merecemos", apelou.
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