Tenente-coronel da Polícia Militar e conhecido por ter matado o criminoso Lázaro Barbosa ao lado de outros colegas, Edson Raiado filiou-se ao PROS e hoje tenta uma vaga na Câmara dos Deputados. Em suas redes sociais, o PM publicou um vídeo polêmico em que aparece com uma máscara de caveira preta e um facão na mão, enquanto ao fundo é tocada a sua música da campanha. Após a repercussão, a publicação foi apagada.
No vídeo, Edson, que é ex-chefe de segurança do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), leva o facão até o pescoço e faz o símbolo de decapitação. Ele aparece nas imagens com uma camisa preta e um broche de raio vermelho, símbolo da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam).
“Edson Raiado sente o cheiro de bandido de longe. É forte, corajoso, coronel de elite, preparado para lutar. Deus no comando, com ele está. Com a Rotam ladrão não treta, segurança aqui é reta, vacilão tem hora certa”, diz a letra da música do vídeo.
Por causa do conteúdo, o Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou com uma representação contra Edson Raiado por propaganda irregular. No procedimento, o promotor eleitoral Haroldo Caetano argumenta que no vídeo há “uso de uma linguagem extremamente violenta, tanto nas imagens quanto no áudio que as acompanha, exaltando a atuação letal da polícia.
A representação começou a tramitar no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TREGO) neste domingo (28), mesma data em que Edson excluiu o vídeo de sua conta no Instagram.
Ainda segundo o texto da representação, é destacado que o Código Eleitoral diz que não será tolerada propaganda “de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem política e social ou de preconceitos de raça ou de classes” e “de incitamento de atentado contra pessoa ou bens”.
O promotor pediu medida liminar para determinar a suspensão da veiculação do vídeo e a notificação do candidato.
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