Na última quarta-feira, 21 de setembro, um vídeo publicado por Charlles e Tiringa no canal Comédia Selvagem tem gerado repercussão, principalmente pelo fato de expor a compra de votos em vários munícipios pernambucanos, o chamado voto de cabresto.
A dupla lançou candidatura coletiva a deputado federal por Pernambuco e tem usado as redes sociais para conquistar o eleitorado.
Charlles revelou que em muitas cidades que tem passado com a ‘Comitiva 2800’, recebeu propostas para comprar lotes de votos a partir de representantes comunitários, vereadores e ex-vereadores.
“Eu tenho até nomes aqui de cidades que o cara chegou em mim e diz: Charlles, eu já fui candidato aqui, tirei 300 votos, 219 votos. Outros chegam e dizem que têm 700 votos, que é um cabo eleitoral forte na comunidade, chama para conversar. O que ele quer dizer com isso? vamos “conversar”. Quer saber quanto você paga”, revelou Charlles , “Eu não estou mentido, praticamente em todas as cidades”, enfatiza.
O candidato explica que alguns eleitores já chegaram até ele e declaram voto a sua candidatura, mas demostram o medo de expor para não sofrer perseguição política em seu município.
“Pessoas que chegam caladinhas e dizem: Charlles, eu admiro muito você, acredito no potencial de vocês, pode ter certeza, se você só tiver um voto aqui em Panelas, vou falar a cidade, é meu”, explicou Charlles.
Por fim, o youtuber alerta que o voto é um dos principais instrumentos por meio do qual o eleitor escolhe seus representantes, sendo esses políticos eleitos para tomar decisões que podem gerar impactos positivos ou negativos para a polução.
“Vocês que acompanham nosso trabalho, acreditam no nosso caráter e na nossa proposta, dá esse voto de apoio a gente. Não caiam na lábia desses malandrões aí”, disse Charlles.
*Sobre o vídeo*
Na publicação, o filho de Tiringa, chamado Tõe, estaria supostamente vendendo voto por R$ 100, mas tudo não passou de uma pegadinha realizada por Charlles para conscientizar a população sobre a importância de não vender o voto.
Sobre o voto de cabresto
Essa prática de acesso aos cargos eletivos ocorre por meio da compra de votos com a utilização da máquina pública ou o abuso de poder econômico.
De acordo com Glossário Eleitoral do TSE: “Diz-se do voto dado pelo eleitor aos candidatos que lhe são inculcados por um chefe político ou cabo eleitoral, sem que o votante – denominado ‘eleitor de cabresto’ – saiba exatamente em quem vota, ou por que vota”.
(Via: Blog Ponto de Vista)
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