domingo, 19 de março de 2023

Os 5 sinais de que você não está dormindo direito

 

O sono é um dos aspectos mais importantes para a manutenção da qualidade de vida e de uma boa saúde. E, talvez, o mais menosprezado. Equilibrar trabalho, vida social, atividade física e um sono de boa qualidade é difícil. Nesse balanço, o sono é o primeiro item sacrificado.

A Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, uma das maiores autoridades no tema, recomenda que adultos de 18 a 64 anos durmam entre 7 e 9 horas por noite. Já os recém-nascidos precisam dormir de 14 a 17 horas por dia, e os idosos, de 7 a 8 horas. É claro que para toda regra, há exceção. Mas a orientação se aplica à maior parte da população.

Dormir pouco ou mal está associado a inúmeros problemas para a saúde, que vão muito além de cansaço, sonolência e baixo rendimento ao longo do dia. A privação do sono aumenta o risco de desenvolver doenças cardíacas, pressão alta, acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, infertilidade e obesidade.
 
O sono é fundamental não apenas para manter uma boa saúde cardiovascular, como cerebral. Diversos estudos associam a falta de sono ao aumento do risco de doenças como Alzheimer.

Confira abaixo cinco sinais inusitados que indicam que você não está dormindo o suficiente, de acordo com informações do varejista britânico Bed Kingdom, compiladas pelo MailOnline.

Desejo por fast-food:

Desejos repentinos de comer fast-food ou alimentos pouco saudáveis podem indicar privação de sono. Lanches com alto teor calórico, de açúcar e gordura, funcionam como uma tentativa de aumentar os níveis de energia durante o dia. Mas a verdade é que a falta de sono altera os hormônios reguladores do apetite, de acordo com estudo realizado pela Universidade da Califórnia,

É por isso que após uma noite mal dormida, temos mais apetite e tendência a buscar alimentos mais gordurosos. Outro estudo, feito pela Northwestern University Feinberg School of Medicine indica que o olfato também pode ser "culpado" por esse efeito na alimentação.

Os pesquisadores sigerem que o nariz de uma pessoa privada de sono está cansado demais para enviar informações suficientes ao cérebro sobre os diferentes odores dos alimentos. Isso pode resultar na busca por alimentos mais ricos com um odor mais forte, como as de fast-food.

Memória fraca:

O sono profundo, aquele chamada REM, desempenha um papel importante no pensamento, no aprendizado e na memória. Quando não atingimos esse estágio de sono, há prejuízo nessas funções, o que favorece lapsos e variações.

Além disso, pessoas privadas de sono correm o risco de formar falsas memórias, de absorver habilidades motoras e reflexos físicos e de acidentes de carro devido à redução no tempo de reação.

Ganho de peso:

A falta de sono também pode atrapalhar a silhueta. De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, dormir pouco está associado a níveis mais altos do hormônio grelina, que aumenta o apetite e sinaliza a fome.

A privação do sono também está ligada a níveis mais baixos do hormônio leptina, necessário para a sensação de saciedade. O aumento da grelina, associado à redução da leptina, aumenta fome e faz com que o corpo reaja mais lentamente à sensação se saciedade, o que, por sua vez, aumenta a possibilidade de comer demais.

A privação do sono também aumenta o estresse, o que causa um aumento nos níveis de cortisol. Além de ser conhecido como "hormônio do estresse", o cortisol é responsável por reter a energia (açúcares e gorduras) para ser usada posteriormente. Portanto, níveis mais altos desse hormônio significam que seu corpo retém mais gordura.

Alterações no cortisol também afetam a insulina, o hormônio que transforma alimentos em energia. Níveis mais altos de cortisol deixam o corpo menos sensível à insulina e isso aumenta a dificuldade do corpo de processar as gorduras da corrente sanguínea. Com o tempo, isso leva ao acúmulo de gordura no corpo e ao ganho de peso.

Decisões ruins:

Estudos mostram que a perda de sono está ligada à tomada de decisões arriscadas. Um estudo feito em 2020 na Itália concluiu que "sob os efeitos da perda de sono, as pessoas [que são] habitualmente mais reflexivas e cautelosas tornam-se mais impulsivas e propensas a assumir riscos durante a tomada de decisões com base em raciocínio deliberativo".

Acredita-se que esse aumento de riscos diante da privação de sono se deve a uma diminuição da função do córtex pré-frontal – a parte do cérebro que regula pensamentos, ações e emoções.

Superaquecimento:

O sono é vital para o corpo regular nossa temperatura interna. Sem dormir, o corpo luta para manter a temperatura normal de 37ºC. Isso significa que, à medida que as pessoas ficam mais cansadas, seus cérebros podem ficar mais quentes, de acordo com cientistas da Universidade de Boston.

Bocejar - um sinal revelador de cansaço - é um método de compensar essa falha termorreguladora e resfriar o cérebro.

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