“Esperem até o mês que vem para terem sua resposta”, afirmou Nelson, na Casa Rosada, sede do governo argentino, depois de um encontro com o presidente Alberto Fernández
Ex-congressista democrata pela Flórida e combatente da Guerra do Vietnã, Nelson, de 80 anos, passou alguns dias na América Latina. O tour começou pelo Brasil e terminará na Colômbia, na semana que vem.
Na Argentina, o diretor da Nasa se reuniu com o presidente do país sul-americano para tornar oficial a adesão dos hermanos aos esforços internacionais propostos pelos EUA para voltar a levar astronautas à Lua em 2025. A Argentina é a 28ª nação a assinar os acordos Artemis, um plano de exploração pacífica da Via Láctea — o Brasil também é signatário.
“Os avistamentos não são raros nem isolados”, diz um ex-agente de Inteligência dos EUA, ao comentar possível aparição de extraterrestres
Mas a exploração da Lua acabou ficando em segundo plano, diante do debate cada vez mais acalorado sobre o avistamento de objetos voadores não identificados nos EUA. Na quarta-feira 26, durante sessão do Congresso Norte-Americano, um ex-oficial da inteligência acusou o Pentágono de ocultar naves de origem extraterrestre e “restos não humanos”.
“Os avistamentos não são raros nem isolados”, afirmou David Gruscho, ex-membro da Força Aérea, conseguindo rara união entre legisladores republicanos e democratas, que pediram ao governo que divulgue documentos mantidos em segredo sobre avistamentos de objetos não identificados.
Depois da reunião com Fernández, Nelson deu detalhes sobre o informe que pediu a especialistas, para sanar “tantas suspeitas sobre alienígenas”.
“Designei um comitê de cientistas”, disse o diretor da Nasa. “E até que os escutem, posso dizer que estão considerando usar nossos sensores espaciais para tentar determinar o que acontece com esse fenômeno.”
O debate sobre objetos voadores não identificados ganhou força entre alguns legisladores de Washington em 2020, quando o Pentágono difundiu uma série de vídeos previamente classificados de pilotos envolvidos em três incidentes separados, ocorridos em 2004 e 2015, nos quais teriam observado encontros com óvnis.
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Na ocasião, a Inteligência Norte-Americana informou que, embora não houvesse prova de atividade extraterrestre associada a esses objetos, tampouco a ideia poderia ser totalmente descartada.
No início deste ano, foi divulgado que o Pentágono teria recompilado 247 informes sobre óvnis em 17 meses — quase tantos quanto nos 17 anos anteriores. Em abril, o número chegou a 650.
Agência Estado
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