Pai e filho foram presos, nesta terça-feira (5), pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI). Além deles, outras 30 pessoas suspeitas também foram detidas. Eles integram um esquema de fraude bancária que prejudicou uma instituição financeira no Brasil em R$ 19 milhões. Nesse recorte, apenas R$ 6 milhões têm relação com fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí.
"Dentre os presos, 22 capturados só aqui em Teresina, a maioria se concentra na Zona Sul e eram pessoas que eram integradas para serem clientes dessa parte financeira no banco e líderes da associação criminosa na Zona Leste da capital", detalhou o delegado Anchieta Nery, diretor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP).
A dupla é suspeita de chefiar o grupo de quase 30 pessoas. Acima de tudo, alguns dos suspeitos presos possuem de 18 a 21 anos e apontavam ser médicos e engenheiros para abrir contas bancárias, daí o nome da operação.
"Algo bastante improvável. Outros apresentavam-se como engenheiros, com a mesma idade", avaliou o delegado.
Como de costume, eles abordavam pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão e renda) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Com a conta aberta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para encher a conta, para que o banco entendesse a legitimidade da renda.
Além disso, o núcleo financeiro da associação criminosa, para adquirir o dinheiro das contas da instituição financeira, tomava como posse empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro.
Por fim, a fraude chegava à conclusão quando o grupo criminoso acreditava alcançar o máximo de limite de crédito possível, e retiravam o valor máximo de empréstimo.
Via: Bnews
Nenhum comentário:
Postar um comentário