quarta-feira, 19 de junho de 2024

Pesquisadores sugerem que vida extraterrestre estaria na Terra

 

Desde que o mundo é mundo, os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. Conforme a tecnologia foi avançando e o pensamento científico também foi sendo mais elaborado, o encanto pelo espaço e pelos ambientes ao redor do universo aumentou ainda mais. É claro que, com o fascínio pelo espaço e com o aumento de recursos, a expectativa pela possibilidade de existir vida extraterrestre também cresceu.

Para que a vida exista em outros locais são necessários alguns requisitos. Então, quando os cientistas procuram vida em outras galáxias, baseiam-se no que sabem. Tanto é que, até o momento, conhece-se apenas um planeta que tenha vida: o nosso.

No entanto, um novo estudo liderado por Tim Lomas, Brendan Case e outros pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, propôs não somente que a vida extraterrestre existe, mas que ela estaria entre nós, na Terra.

Vida extraterrestre na Terra

Terra


De acordo com os autores, os relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) poderiam ser seres de outros mundos visitando seus “parentes” que estão na Terra.

O objeto dos autores era dar o que chamaram de “explicações alternativas” para os chamados fenômenos anômalos não identificados (UAPs). Esse termo é usado para descrever os fenômenos que não são explicados de forma imediata.

Ainda conforme eles, as hipóteses para explicar esses fenômenos geralmente vem de explicações terrestres convencionais e das extraterrestres. “Entretanto, existe uma terceira classe de hipótese minoritária: uma explicação terrestre não convencional”, escreveram.

Em seu estudo, os autores fizeram a análise de algumas teorias que descrevem como os extraterrestres estariam vivendo no meio dos humanos. Uma dessas hipóteses é chamada de teoria dos humanos criptoterrestres, que fala sobre uma civilização avançada que poderia ter sobrevivido mesmo depois de catástrofes, como por exemplo, inundações.

Os próprios autores sabem que essas teorias seriam recebidas pela comunidade científica com ceticismo, para dizer o mínimo. Até porque não existem evidências para embasá-las. Outro ponto é que os cientistas não encontraram ainda nenhuma evidência de vida extraterrestre em outros planetas e nem na Terra. Independente disso, os estudos ainda estão sendo feitos.

Possibilidade

Tecmundo


A busca por vida extraterrestre não para de acontecer. Por conta disso, várias hipóteses são levantadas de onde ela possa estar. Como esse estudo feito pelo professor de astronomia e astrofísica Piero Madau que apresentou um modelo matemático novo que pode ajudar na busca por vida extraterrestre em até 326 anos-luz de distância do sistema solar.

De acordo com os dados, os resultados obtidos sugeriram que essa distância pode dar quase 11 mil exoplanetas rochosos do tamanho do nosso e que estejam dentro de suas zonas habitáveis.

Um ponto importante a ser dito é que esse estudo não é uma pesquisa a respeito de “como buscar por alienígenas”. Mesmo assim, os dados vistos nele sugerem que um planeta parecido com a Terra tem vida, podendo ser ela microbiana ou mais avançada. Esse planeta pode estar a 65 anos-luz de distância.

Esse estudo deve ajudar em novas pesquisas para que melhores métricas sejam criadas para a caracterização dos corpos parecidos com o nosso. Tudo isso com o objetivo de buscar por outros planetas habitáveis.

O estudo foi feito se baseando em dados coletados por missões espaciais diferentes, como por exemplo, a do telescópio espacial Kepler, que conseguiu confirmar mais de cinco mil exoplanetas.

O pioneiro do programa Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), Dr. Frank Drake, criou em 1961 a chamada equação de Drake para tentar entender a possibilidade da quantidade de civilizações e planetas habitáveis na nossa galáxia. No entanto, Piero diz que ainda faltam parâmetros importantes para que a equação seja melhorada.

“A Equação de Drake representa um resumo pedagógico útil dos fatores que podem afetar a probabilidade de detectar mundos com vida e, eventualmente, civilizações extraterrestres tecnologicamente avançadas ao nosso redor hoje. No entanto, essa probabilidade e esses fatores dependem, entre outras quantidades, da história da formação de estrelas e enriquecimento químico do disco galáctico local, bem como da linha do tempo do surgimento de formas de vida simples, como micróbios, e eventualmente vida complexa”, explicou Madau, professor da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC), nos Estados Unidos.

Tendo como base os dados a respeito da Terra se formando há 4,5 bilhões de anos e a vida há quatro bilhões, o cientista criou um modelo matemático para estimar quando os chamados “planetas terrestres temperados” (TTPs) e a vida podem ter surgido. De acordo com ele, os astrônomos irão poder estudar quais regiões são candidatas boas para fazer uma busca por bioassinaturas de planetas habitáveis e vida alienígena.

Esse ponto de vista leva em consideração a população local de estrelas de vida longa, exoplanetas, TTPs e mais cálculos matemáticos. Na visão de Madau, tendo todas essas informações, a maior parte dos TTPs que estão em um raio de até 326 anos-luz são os mais antigos do sistema solar.

Mesmo assim, não existe nenhuma garantia de que eles possam realmente sustentar a vida. No entanto, esse estudo pode servir como um parâmetro para os cientistas que investigam possíveis lugares habitáveis e com algum tipo de vida.

“Portanto, se a vida microbiana surgiu tão rapidamente tanto na Terra quanto em mais de 1% dos Planetas Potencialmente Habitáveis (e isso é uma grande suposição), então espera-se que o planeta semelhante à Terra mais próximo, capaz de abrigar vida, esteja a menos de 20 pc de distância [65 anos-luz]. Isso pode ser motivo para algum otimismo cauteloso na busca por indicadores de habitabilidade e bioassinaturas pela próxima geração de instalações e instrumentos terrestres de grande porte. É desnecessário dizer que as bioassinaturas serão extremamente desafiadoras de detectar. E também é possível que a vida seja tão rara que não existam bioassinaturas em um Quiloparsec (kpc) ou mais para nós detectarmos”, concluiu Madau.

Fonte: TerraTecmundo

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