sexta-feira, 19 de julho de 2024

Mãe acusada de agredir filha de cinco anos em Cabedelo passa por audiência de custódia e é liberada para responder em liberdade

 

Foto: Reprodução/TV Correio
Foto: Reprodução/TV Correio

A mãe acusada de agredir sua filha de cinco anos na cidade de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, participou de uma audiência de custódia nesta quinta-feira (18). A decisão judicial determinou sua liberação sob medidas cautelares, que incluem o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de movimento, como a proibição de sair da cidade e de permanecer na rua após determinado horário.

Além da mãe, o seu companheiro, que também havia sido preso por omitir as agressões, foi liberado com restrições similares. Ambos deverão responder ao processo em liberdade, mas sob vigilância estrita das autoridades competentes.

O fato veio à tona na última terça-feira (17), quando a mãe de 23 anos foi presa em flagrante sob a acusação de agredir sua filha. A denúncia foi feita pela avó paterna da criança, que reside no Rio Grande do Norte.

Após a denúncia, o Conselho Tutelar de Cabedelo visitou a residência da suspeita por volta das 21h45. Durante a visita, a mãe resistiu em admitir as agressões, dificultando a ação inicial dos conselheiros.

A criança estava vestida com roupas compridas, o que dificultou a verificação inicial dos sinais de violência. No entanto, a equipe decidiu remover a menina do local e a levou para a casa da avó materna para garantir sua segurança.

Na quarta-feira (17), o Conselho Tutelar retornou à residência e confirmou a presença de diversos sinais de agressão física na criança, incluindo hematomas, dentes quebrados, lábios feridos e um nariz machucado. Devido às queixas de dores abdominais da menina, ela foi imediatamente encaminhada ao hospital para receber cuidados médicos.

A mãe foi levada para a Central de Polícia, onde aguardou os procedimentos legais. Apesar das evidências de agressão e a prisão inicial, a audiência de custódia determinou a liberação da suspeita com medidas restritivas, visando monitorar seus movimentos e evitar qualquer tentativa de fuga ou repetição dos atos violentos.

A criança ficará sob os cuidados da família paterna, enquanto as autoridades continuam a monitorar a situação e garantir sua segurança e bem-estar.

Por Patos Online
Com informações do Portal Correio 

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