sexta-feira, 19 de julho de 2024

Menina de apenas dois anos morre após ser estuprada pelo próprio pai


Uma menina de apenas dois anos de idade com suspeita de autismo faleceu no final da manhã desta quinta-feira (18), após ser estuprada pelo próprio pai, de 28 anos. O caso chocante ocorreu no município de Aroeiras, região Agreste da Paraíba.

De acordo com informações fornecidas pela delegada Suelane Guimarães, a tragédia começou a ser desvendada quando a mãe da criança percebeu comportamentos anormais. Nos últimos dez dias, a menina estava dormindo no colchão da sala junto com o pai, enquanto a mãe, que havia dado à luz recentemente, dormia na cama com a recém-nascida.

“A mãe percebia todas as noites que a filha chorava, gritava, e ontem de forma mais frequente demonstrava dor. A criança não falava, porque tem suspeita de autismo, e quando ela foi pegar a criança, ela percebeu que o lençol da cama tinha sido trocado”, relatou a delegada.

Suspeitando do pior, já que o lençol havia sido trocado e especialmente considerando o histórico do companheiro, que já era suspeito de ter estuprado uma mulher, a mãe exigiu que ele levasse a criança ao hospital. Ao chegarem ao hospital no fim da manhã desta quinta-feira (18), a criança já não conseguia mover as pernas e apresentava dificuldades de respiração. Na unidade, a médica que atendeu a criança notou um grande ferimento na genitália da paciente, que também apresentou hematomas nas nádegas e nas costas. Apesar de receber o atendimento, a garota não resistiu e morreu por volta de meio-dia.

A situação no hospital confirmou as suspeitas e levou à prisão em flagrante do pai, que foi detido no local e, junto com sua esposa, encaminhado à Delegacia de Queimadas para prestar depoimentos.

Após ser ouvido pela delegada Suelane Guimarães, ele será levado para a Carceragem da Central de Polícia de Campina Grande, onde aguardará a audiência de custódia prevista para esta sexta-feira (19). Já a mãe da criança, segundo a delegada, foi levada para a cidade Aroeiras para cuidar da bebê.

Um agravente no caso é que, conforme Dra. Suelane Guimarães, a mãe da criança confirmou que o acusado tinha o costume de consumir conteúdo pornografico onde pais praticavam abusos contra as filhas. Ainda de acordo com informações da polícia, a mãe suspeitava do acusado e inicialmente não deixava a criança com o genitor, porém, após ter o segundo filho não tinha com quem deixar a criança e por conta disso o pai passou a dormir com ela há cerca de dez dias.

Via: Mais Pajeú

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