sexta-feira, 11 de outubro de 2024

A cidade perdida de Atlântida pode estar nas Ilhas Canárias

 

A cidade perdida de Atlântida pode ter sua localização em um lugar remoto, na bacia do Atlântico, a poucas braçadas da costa de Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Este é um lugar submerso entre ondas salgadas e azuis cristalinas, que ninguém pensou ser a famosa cidade submersa.

O nome Atlantes foi dado a este patrimônio subaquático, uma referência clara ao mito da Atlântida, imaginado por Platão e popularizado nos escritos de Júlio Verne.

No entanto, Geólogos do Conseil Supérieur de la Recherche Scientifique (CSIC) fizeram uma descoberta surpreendente: um local que pode estar na origem do mito que perdura há séculos.
 
Trata-se de um arquipélago submerso a 2 quilômetros de profundidade no oceano. Visível a olho nu, destaca-se uma impressionante montanha subaquática.

A cidade perdida de Atlântida

mito da Atlântida é uma antiga lenda sobre uma civilização avançada e poderosa que supostamente existiu em uma grande ilha ou continente e que, segundo relatos, teria sido destruída e submersa no mar.

A história apareceu pela primeiro vez quando o filósofo grego Platão a narrou em seus diálogos “Timeu” e “Crítias”, escritos por volta de 360 a.C.

Origem do mito

Platão descreve a Atlântida como uma sociedade altamente desenvolvida, com tecnologia e conhecimento avançados, situada além das “Colunas de Hércules” (o Estreito de Gibraltar).

A Atlântida era um império próspero, com uma organização social complexa, grandes cidades e recursos naturais abundantes. No entanto, a civilização acabou corrompida pela sua busca por poder e riqueza.

Assim, como punição por sua decadência moral, os deuses destruíram Atlântida, sendo engolida pelo mar em um cataclismo. Platão apresentou essa narrativa como uma alegoria para discutir temas filosóficos, como o orgulho excessivo (húbris) e a queda das civilizações.

Interpretações e buscas

Desde a Antiguidade, o mito da Atlântida tem despertado fascínio e especulação. Isso porque, ao longo dos séculos, existiram várias tentativas para localizar a Atlântida no mundo real, com teorias que sugerem que ela estaria em lugares como a Grécia, as Ilhas Canárias, o Mediterrâneo, o Caribe, a Antártica, ou mesmo na América do Sul.

No entanto, não há evidências arqueológicas ou geológicas que comprovem a existência real de Atlântida.

Para muitos estudiosos, a história de Platão é uma alegoria filosófica, usada para discutir a natureza da sociedade, a moralidade e os perigos da arrogância e do poder excessivo.

O mito da Atlântida, entretanto, continua a inspirar diversas teorias, obras de ficção, filmes e programas de televisão até hoje, mantendo vivo o mistério de uma civilização perdida.

Uma alegoria que ganha forma

Via PxHere

Além dos vestígios observáveis, os geólogos estão em busca de evidências mais concretas. No topo desta formação vulcânica, há praias, falésias e até dunas.

As descobertas estão em análise, e a montanha submersa parece ser bastante antiga. Segundo a revista En Vols, os geólogos sugerem que a terra pode ter sido submersa no final da última era glacial, quando o nível do mar subiu.

A análise das rochas vulcânicas retiradas do local deve fornecer uma datação mais precisa desse evento.

Inicialmente, não existem provas definitivas de que Atlantes seja a cidade perdida de Atlântida. Contudo, é possível imaginar que este lugar tenha sido uma fonte de inspiração para Platão.

As investigações continuam, e os pesquisadores seguem analisando as rochas vulcânicas coletadas. Essas análises poderão oferecer uma datação mais precisa da inundação e, quem sabe, confirmar ou refutar a hipótese platônica.

Fonte: Casa Vogue

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