Logo que foi descoberto, ele recebeu a classificação de “objeto próximo à Terra” (NEO) devido a órbita excêntrica que fez com que ele cruzasse a órbita da lua e chegasse a 240 mil quilômetros de distância da Terra. Contudo, logo no outro dia depois do anúncio, o MPC se corrigiu e disse que o asteroide era na verdade um carro de Elon Musk.
Mais especificamente, o objeto que se parecia com um asteroide era, na realidade, o Tesla Roadster lançado ao espaço em 2018, a bordo de um foguete Falcon Heavy. De acordo com o site Astronomy, essa classificação errada aconteceu porque a trajetória desse carro de Elon Musk lembrava a de um asteroide. Ainda segundo o MPC, o objeto detectado era o estágio superior do foguete, que transportava o Roadster pelo espaço.
Asteroide que, na verdade, era carro de Elon Musk
Pode parecer estranho essa classificação como asteroide ser, na verdade, um carro de Elon Musk, mas esses erros não raros de acontecer. Por exemplo, em 2007, um possível asteroide foi identificado como a nave Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA).
Com relação ao Tesla Roadster, esse carro tem um trajeto que cruza as órbitas de Marte e da Terra, mas não é tido como uma ameaça para nosso planeta, mesmo que alguns cientistas tenham dito que, em 2018, poderia haver risco de uma eventual colisão.
Para se ter uma noção, conforme a análise feita da órbita desse carro de Elon Musk, ele teria uma chance de 22% de atingir a Terra, 12% de atingir Vênus e a mesma chance de cair no sol. No entanto, os cálculos mostram que essa previsão pode acontecer num futuro distante, daqui milhões de anos, ou seja, não irá afetar a terra em um curto prazo.
Fonte: Olhar digital / Via Fatos Desconhecidos
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