O policial João Pedro Marquini, de 38 anos, assassinado a tiros de fuzil na noite domingo (30), no Rio de Janeiro, foi elogiado pela Polícia Civil por seu esforço durante seu tempo de serviço. Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), tropa de elite da corporação, fez treinamento em um curso na Swat Miami Police, unidade de polícia dos Estados Unidos altamente especializada.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que o agente "deixa um legado de coragem, dedicação e lealdade na CORE" e que tornou-se referência nas operações especiais, alcançando o posto de Comissário de Polícia, o mais alto de sua carreira.
"Seu talento e determinação também o levaram a se destacar internacionalmente, representando a CORE com honra nos Estados Unidos, onde concluiu com destaque o tradicional curso da SWAT da Miami Police. (...) Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo", destacou.
Ataque
O crime aconteceu na Estrada de Guaratiba, na altura do Túnel da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A esposa de Marquini, a juíza Tula Mello, estava em um carro particular blindado atrás do marido quando criminosos com fuzis e pistolas promoveram o ataque. A mulher não sofreu ferimentos.
De acordo com as investigações, o policial pegou carona com a esposa até a casa da mãe em Campo Grande. Lá, pegou o próprio carro, que tinha passado por um conserto, e seguiram em veículos separados.
No momento em que foi abordado, João Pedro ligou para um amigo da Polícia Militar e colocou no viva-voz antes de sair do carro armado. No entanto, ele não conseguiu reagir e foi alvejado por cinco disparos, no braço, no peito e na perna. Os criminosos levaram sua arma.
Segundo a polícia, alguns suspeitos já foram identificados, mas até o momento ninguém foi preso.
João Pedro e Tula estavam casados desde fevereiro de 2024. Ele deixa três filhos e três enteados.
Via: Bnews
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