Considerada uma doença erradicada em boa parte do mundo, o sarampo volta a crescer globalmente, alerta um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2017, houve aumento de 30% de casos em relação a 2016. As Américas, o Leste do Mediterrâneo e a Europa foram as regiões com maiores altas, depois de 16 anos computando queda nos registros dessa enfermidade viral, altamente infecciosa. O Brasil não mandou estatísticas dos últimos 12 meses para a elaboração do documento, mas, segundo o Ministério da Saúde (MS), não houve casos em 2016 e 2017.
O país, porém, vive uma situação bem diferente agora: de janeiro a 27 de novembro, já se confirmaram 10.163 casos e 12 óbitos. No Amazonas e em Roraima, há surtos da doença. Paralelo a isso, o Brasil apresenta queda nas imunizações — situação observada no restante do mundo pelo relatório da OMS. Dados do MS apontam queda nas coberturas vacinais desde 2014, quando a adesão ao programa de imunização foi de 102,3% (primeira dose) e 92,8%. Dois anos depois, os percentuais caíram para 95,4% e 78,7%, e, em 2017, baixaram para 85,2% e 69,9%.
O país, porém, vive uma situação bem diferente agora: de janeiro a 27 de novembro, já se confirmaram 10.163 casos e 12 óbitos. No Amazonas e em Roraima, há surtos da doença. Paralelo a isso, o Brasil apresenta queda nas imunizações — situação observada no restante do mundo pelo relatório da OMS. Dados do MS apontam queda nas coberturas vacinais desde 2014, quando a adesão ao programa de imunização foi de 102,3% (primeira dose) e 92,8%. Dois anos depois, os percentuais caíram para 95,4% e 78,7%, e, em 2017, baixaram para 85,2% e 69,9%.
Entre as possíveis causas do fenômeno, o ministério destaca a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar devido ao sucesso das campanhas anteriores, o desconhecimento individual sobre a importância das vacinas, a incompatibilidade com novos horários dos postos de saúde, e a circulação de notícias falsas na internet e no WhastApp, que colocam em dúvida a eficácia e a segurança da imunização.
Fonte: G1
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