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domingo, 29 de março de 2020

Egipciense e itapetinense participam de Projeto da UEPB, que desenvolve proteção facial para atendimento de médicos à pacientes do COVID-19

| 2º da esquerda para direita, o itapetinense Vinícius Nunes de Queiroz ( Física da UEPB), e o egipciense Jonas de Sousa, 3º a esquerda (professor e Técnico de laboratório e o  criador das máquinas) |

Núcleo de Tecnologias e Estratégicas em Saúde (Nutes) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolveu um protetor facial para ser usado por cima da máscara durante atendimento dos médicos à pacientes infectados pelo COVID-19 em UTIs. Esse protetor é usado por médicos na China e em outros países e dá maior proteção, o médico pode usar a máscara por mais tempo.

O protetor facial foi desenvolvido pelo engenheiro Rodolfo Castelo Branco, coordenador\ técnico, e Yasmine Martins, coordenadora do Laboratório de Tecnologia 3D (LT3D), que recebeu no ano passado cerca de R$ 2 milhões em investimentos do Governo da Paraíba.

Segundo Yasmine, existe uma demanda de 4 mil protetores para os médicos que atendem nas UTIs dos hospitais preparados para receber pacientes infectados. Será distribuído gratuitamente para os hospitais. Mas é necessário contar com uma rede de colaboração para a impressão em 3D das viseiras. Yasmine Martins afirma que o modelo é inspirado nos modelos da empresa Face Shield. O NUTES adapta e produz, com o mesmo grau e garantia de proteção. “Nós compramos as peças de acetato, usadas para prender e dar suporte à viseira, no comércio. As peças em acetato são descartáveis. A perfuração dessas peças será feita de forma voluntária pelas gráficas. Os elásticos também foram doados pela NC Aviamentos de Campina Grande”, fala Yasmine.

O Protolab 3D, Laboratório de impressão em 3D da UEPB e Patos-PB já faz parte dessa rede.O pedido dos coordenadores do NUTES é para a impressão em 3D das viseiras. “A parte impressa 3D, que é a viseira, é reutilizável que é a placa da frente. Essa placa é impressa em impressoras 3D e estamos pedindo a colaboração de todas as instituições que têm impressoras para nos ajudar”, solicita Yasmine. Quem pode entrar nessa rede de colaboração deve fazer contato pelo e-mail: lt3d.nutes@gmail.com.

Segundo o professor Rodrigo Fonseca, coordenador do Protolab 3D, a UEPB fornece o material para a impressão: “Cada viseira demora em torno de uma hora e meia para impressão”, explica o Rodrigo Fonseca.

O LT3D é um laboratório que integra o Núcleo de Tecnologias e Estratégicas em Saúde (Nutes) e, por sua vez, é parte do “Centro Integrado Multiusuário de Referência em Saúde da Paraíba”. O Centro Multiusuário, é um programa do Governo do Estado da Paraíba para expandir a infraestrutura em equipamentos e locais dos laboratórios da UEPB. No ano passado, o Governo investiu R$ 2 milhões, através de edital da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq). (Marcello Patriota)

(Protetor Facial)

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