Na segunda-feira (20) o Sindicato do Trabalhadores em Educação (Sintest) convocou uma Assembleia Geral Ordinária para debater com todos os servidores da educação municipal, ativos e inativos, as pautas da categoria que está sem avanço desde dezembro do ano passado. Em um debate acalorado, os professores, auxiliares de sala e auxiliares de serviços gerais filiados ao sindicato lotaram a plenária da Câmara de Vereadores local.
Em conversa com o Farol de Notícias, o presidente do Sintest, Júnior Moraes, resumiu os encaminhamentos finais da reunião. Os servidores buscam além de aumento salarial, direitos a serem revisados e garantidos pelo governo Márcia Conrado. Ainda sem acordo, os trabalhadores decretaram estado de greve e deverão se reunir em nova assembleia no início de abril.
“Encaminhamos a pauta de reivindicações da categoria em dezembro de 2022, nessa pauta consta alguns pontos: Reajuste para a categoria, implementação do piso para os professores, reformulação do PCCR, inclusão dos auxiliares de creches no PCCR, a revogação do artigo 8* da lei complementar 386/2022 (congela a progressão por tempo indeterminado), a implantação das 187,5 horas para o professor 1”, listou o presidente sindical, complementando:
“A gestão não apresentou nenhuma proposta, e pediu um prazo para apresentar uma proposta até o dia 15/04. A categoria não aceitou todo esse tempo e decidiu por unanimidade decretar estado de greve e convocar uma nova assembleia para o dia 03 de abril. Nesse tempo faremos algumas manifestações com faixas, cartazes no intuito de conscientizar a comunidade escolar nesse momento. Os trabalhadores em educação precisam de um reconhecimento pela gestão”.
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