Após divulgação de alguns meios de comunicação dos Estados Unidos, o empresário Elon Musk se popularizou ao revelar que já utilizou semaglutida. Essa é uma injeção para perda de peso cuja popularidade tem aumentado em várias partes do mundo e cujas doses estão em escassez em algumas farmácias.
Este tratamento tornou-se o “segredo mais mal guardado de Hollywood”. Vendida sob os nomes comerciais de Wegovy, Ozempic e Rybelsus, a droga serve para tratar diabetes tipo 2. No entanto, recentemente teve aprovação em diversos países como uma nova opção para perda de peso.
No Reino Unido, a droga passou para uso no Serviço Nacional de Saúde (NHS). Enquanto isso, no Brasil, os medicamentos à base de semaglutida para perda de peso foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro.
Elas são como um tratamento complementar a outras medidas, como a adoção de dietas com baixas calorias e a prática regular de exercícios físicos.
O medicamento ocorre por meio de uma injeção subcutânea e tem a propriedade de proporcionar uma sensação de plenitude e satisfação, levando a uma ingestão alimentar menor.
Autoridades de saúde como a FDA nos Estados Unidos e o NICE no Reino Unido afirmam que a droga é segura e eficaz no controle de excesso de peso crônico em adultos obesos que apresentam pelo menos um distúrbio associado, como hipertensão ou diabetes tipo 2.
Estes órgãos destacam, assim como no Brasil, que o uso do medicamento deve combinar uma dieta de baixa caloria e programas regulares de atividade física.
Segundo o NICE, as evidências apontam que a semaglutida, quando utilizada em conjunto com mudanças nutricionais e exercícios, pode ajudar na redução de peso em mais de 10%.
Como funciona?
A semaglutida age como um inibidor de apetite, “imitando” a ação do hormônio GLP-1, produzido no intestino, que tem como alvo áreas do cérebro responsáveis pela regulação da saciedade e da necessidade de ingestão de alimentos.
Esse hormônio surge após as refeições, o que normalmente faz as pessoas se sentirem satisfeitas e reduz a ingestão total de calorias ao longo do dia.
As injeções devem ocorrer com um médico e o remédio não deve ter efeito artificial por mais de dois anos.
Apesar disso, o efeito da droga na perda de peso é tão significativo que em muitos países a popularidade do tratamento tem aumentado consideravelmente.
Popularidade
De acordo com um artigo da revista americana Variety publicado no ano passado, a droga tem sido amplamente utilizada na indústria do entretenimento de Hollywood.
Ela pode ajudar pessoas ricas e bonitas a perder peso rapidamente, resultando em uma saturação do mercado nos últimos meses. No entanto, nos Estados Unidos, os planos de saúde não cobrem o alto custo mensal. Custa cerca de US$ 1,3 mil (R$ 6,8 mil) para pessoas que não são diabéticas ou que não estão tomando a medicação prescrita.
No Brasil, as seguradoras podem cobrir o tratamento em alguns casos, mas atualmente a droga não está disponível na rede pública de saúde.
A popularidade da semaglutida cresceu tanto no exterior que agora há uma escassez generalizada de doses, levantando preocupações de que pessoas que dependem do medicamento por razões médicas possam perder acesso a ele.
Para atender à demanda crescente, a farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do medicamento, aumentou a produção.
A informação vazou conforme relatado pelo CEO Lars Jorgensen em uma entrevista à rede NBC News em fevereiro, afirmando que os pacientes estão enfrentando longas filas para adquiri-lo.
Os riscos da semaglutida
A Novo Nordisk, empresa responsável pela fabricação da semaglutida, alerta que a droga só deve ser utilizada com prescrição médica devido aos seus possíveis efeitos colaterais e riscos.
Os principais sintomas são náusea, dor de estômago, vômito e diarreia. Além disso, o FDA (órgão americano responsável pela regulação de alimentos e medicamentos) lista outros eventos adversos, como:
Este tratamento tornou-se o “segredo mais mal guardado de Hollywood”. Vendida sob os nomes comerciais de Wegovy, Ozempic e Rybelsus, a droga serve para tratar diabetes tipo 2. No entanto, recentemente teve aprovação em diversos países como uma nova opção para perda de peso.
No Reino Unido, a droga passou para uso no Serviço Nacional de Saúde (NHS). Enquanto isso, no Brasil, os medicamentos à base de semaglutida para perda de peso foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro.
Elas são como um tratamento complementar a outras medidas, como a adoção de dietas com baixas calorias e a prática regular de exercícios físicos.
O medicamento ocorre por meio de uma injeção subcutânea e tem a propriedade de proporcionar uma sensação de plenitude e satisfação, levando a uma ingestão alimentar menor.
Autoridades de saúde como a FDA nos Estados Unidos e o NICE no Reino Unido afirmam que a droga é segura e eficaz no controle de excesso de peso crônico em adultos obesos que apresentam pelo menos um distúrbio associado, como hipertensão ou diabetes tipo 2.
Estes órgãos destacam, assim como no Brasil, que o uso do medicamento deve combinar uma dieta de baixa caloria e programas regulares de atividade física.
Segundo o NICE, as evidências apontam que a semaglutida, quando utilizada em conjunto com mudanças nutricionais e exercícios, pode ajudar na redução de peso em mais de 10%.
Como funciona?
A semaglutida age como um inibidor de apetite, “imitando” a ação do hormônio GLP-1, produzido no intestino, que tem como alvo áreas do cérebro responsáveis pela regulação da saciedade e da necessidade de ingestão de alimentos.
Esse hormônio surge após as refeições, o que normalmente faz as pessoas se sentirem satisfeitas e reduz a ingestão total de calorias ao longo do dia.
As injeções devem ocorrer com um médico e o remédio não deve ter efeito artificial por mais de dois anos.
Apesar disso, o efeito da droga na perda de peso é tão significativo que em muitos países a popularidade do tratamento tem aumentado consideravelmente.
Popularidade
De acordo com um artigo da revista americana Variety publicado no ano passado, a droga tem sido amplamente utilizada na indústria do entretenimento de Hollywood.
Ela pode ajudar pessoas ricas e bonitas a perder peso rapidamente, resultando em uma saturação do mercado nos últimos meses. No entanto, nos Estados Unidos, os planos de saúde não cobrem o alto custo mensal. Custa cerca de US$ 1,3 mil (R$ 6,8 mil) para pessoas que não são diabéticas ou que não estão tomando a medicação prescrita.
No Brasil, as seguradoras podem cobrir o tratamento em alguns casos, mas atualmente a droga não está disponível na rede pública de saúde.
A popularidade da semaglutida cresceu tanto no exterior que agora há uma escassez generalizada de doses, levantando preocupações de que pessoas que dependem do medicamento por razões médicas possam perder acesso a ele.
Para atender à demanda crescente, a farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do medicamento, aumentou a produção.
A informação vazou conforme relatado pelo CEO Lars Jorgensen em uma entrevista à rede NBC News em fevereiro, afirmando que os pacientes estão enfrentando longas filas para adquiri-lo.
Os riscos da semaglutida
A Novo Nordisk, empresa responsável pela fabricação da semaglutida, alerta que a droga só deve ser utilizada com prescrição médica devido aos seus possíveis efeitos colaterais e riscos.
Os principais sintomas são náusea, dor de estômago, vômito e diarreia. Além disso, o FDA (órgão americano responsável pela regulação de alimentos e medicamentos) lista outros eventos adversos, como:
- dor de cabeça;
- fadiga;
- indigestão;
- tontura;
- inchaço;
- flatulência excessiva;
- gastroenterite;
- doença do refluxo gastroesofágico.
A agência também adverte que os médicos devem informar aos pacientes sobre o risco potencial de tumores na tireoide.
Também indica o não uso da semaglutida em pacientes com histórico pessoal ou familiar de carcinoma medular de tireoide, ou na síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2.
Além dos efeitos colaterais mencionados, a rápida perda de peso causada pela semaglutida pode afetar a pele, levando a uma redução na quantidade de substâncias, como o colágeno e a elastina.
Isso pode resultar em uma aparência abatida. Esse efeito é conhecido como “rosto de semaglutida” por alguns profissionais da saúde.
Portanto, é importante que os pacientes estejam cientes dos possíveis efeitos colaterais e os riscos antes de iniciar o tratamento com semaglutida, e que sigam as orientações médicas para minimizar qualquer possível impacto negativo.
Em resumo, a semaglutida é um tratamento que deve ser usado somente com prescrição médica devido aos seus possíveis efeitos colaterais e riscos.
Além dos sintomas comuns, a droga pode aumentar o risco de tumores na tireoide e também afetar a aparência da pele.
É importante que os pacientes estejam cientes desses possíveis efeitos adversos e sigam as orientações médicas para minimizar qualquer impacto negativo durante o tratamento.
Fonte: Estado de Minas
- fadiga;
- indigestão;
- tontura;
- inchaço;
- flatulência excessiva;
- gastroenterite;
- doença do refluxo gastroesofágico.
A agência também adverte que os médicos devem informar aos pacientes sobre o risco potencial de tumores na tireoide.
Também indica o não uso da semaglutida em pacientes com histórico pessoal ou familiar de carcinoma medular de tireoide, ou na síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2.
Além dos efeitos colaterais mencionados, a rápida perda de peso causada pela semaglutida pode afetar a pele, levando a uma redução na quantidade de substâncias, como o colágeno e a elastina.
Isso pode resultar em uma aparência abatida. Esse efeito é conhecido como “rosto de semaglutida” por alguns profissionais da saúde.
Portanto, é importante que os pacientes estejam cientes dos possíveis efeitos colaterais e os riscos antes de iniciar o tratamento com semaglutida, e que sigam as orientações médicas para minimizar qualquer possível impacto negativo.
Em resumo, a semaglutida é um tratamento que deve ser usado somente com prescrição médica devido aos seus possíveis efeitos colaterais e riscos.
Além dos sintomas comuns, a droga pode aumentar o risco de tumores na tireoide e também afetar a aparência da pele.
É importante que os pacientes estejam cientes desses possíveis efeitos adversos e sigam as orientações médicas para minimizar qualquer impacto negativo durante o tratamento.
Fonte: Estado de Minas
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