A apuração minuciosa da Polícia Federal (PF) nas contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permitiu a abertura de mais uma investigação contra ele. Toda essa devassa foi feita com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Esse mapeamento revelou que parte dos R$ 17 milhões, arrecadados em 2023, já não estão nas contas do ex-presidente. O que chamou a atenção dos agentes da PF foi o fato dos valores terem sido enviados para contas dos advogados do ex-presidente. Isso porque, em tese, os juristas seriam pagos pelo Partido Liberal e não por Bolsonaro.
Resultado inicial do mapeamento
De acordo com as investigações já conduzidas pela PF que envolvem o ex-presidente, a cada etapa surgem novos elementos que acabam levando outras suspeitas que precisam ser apuradas. Essa questão da conta é uma delas. Agora há mais uma investigação a ser tocada pela Polícia Federal e que tem grande potencial de encrencar ainda mais o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Isso porque a PF deve seguir o caminho do dinheiro. Para isso, há duas possibilidades. A primeira é a do pagamento dos advogados, a outra é de que os valores tenham sido transferidos para terceiros para, em seguida, serem devolvidos de outra forma para familiares de Bolsonaro. Caso isso seja provado e no que surgir das próximas etapas dessa investigação, o ex-presidente pode, ser enquadrado por lavagem de dinheiro.
Com informações do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
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