O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (8/11), havia feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) — que foi homologado pela Justiça.
Segundo informações apuradas pelo Metrópoles, Gritzbach estava com a namorada no momento do atendado, ocorrido próximo à entrada do saguão do terminal. Além do empresário, outra pessoa foi baleada. A identidade e o estado de saúde do segundo ferido ainda não foram divulgados.
De acordo com as primeiras informações, quatro suspeitos encapuzados desceram de um carro e dispararam na direção do empresário na área de desembarque do Terminal 2 de Cumbica. Havia outro carro no apoio dos executores — veículo que teria sido encontrado pela Polícia Militar.
Quem era Vinicius Gritzbach
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, era jurado de morte jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por supostamente ter mandado matar dois integrantes da facção. Ele foi morto em um ataque a tiros ocorrido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana do estado, na tarde desta sexta-feira (8/11).
Em dezembro do ano passado, Antonio havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamento em que mora na Anália Franco, na zona leste da capital paulista.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.
O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
“Sumiço”
Em junho deste ano, um “mal-entendido” teria feito com que a polícia fosse mobilizada para um suposto sequestro do empresário.
A reportagem apurou que o DHPP foi acionado após a companheira de Gritzbach e os dois seguranças dele ligarem para o advogado Ivelson Salotto, que defende o empresário, informando acharem estranha a movimentação dele de um carro para outro.
Quando chegou ao DHPP, Gritzbach aparentava nervosismo, segundo policiais que acompanham o caso. O teor de seu depoimento não foi informado. O DHPP segue investigando as pessoas com as quais o empresário conversou para esclarecer os fatos.
Via: Metrópoles
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