Conforme informações da Polícia Civil, familiares denunciaram o desaparecimento do menino, após a mulher ter deixado a casa com ele e retornado sozinha. Em um vídeo que mostra a suspeita desenterrando o filho, ela nega que teria esquartejado a criança, no entanto, confessa que colocou fogo no corpo do bebê ao perceber que ele estava morto.
“Não usei canivete. Eu queimei ele. Ele estava morto. Eu sei que ele estava morto porque o corpo estava gelado. Eu não usei canivete nenhum nele, porque eu não ia maltratar meu filho. Não tem sangue meu ou dele, não tem marca nenhuma. Eu nunca usei esse canivete, eu só uso porque tenho medo de alguém fazer alguma coisa comigo. É uma auto-defesa minha”, disse.
Ainda em depoimento, a mulher afirmou que enterrou o filho após ele ter passado mal e morrido, contudo, policiais do Departamento de Polícia Técnica (DPT) descobriram, após o corpo da criança ter sido desenterrado, que ele tinha sido assassinado. Conforme o DPT, o corpo do bebê estava esquartejado.
A polícia ainda afirmou que a mulher sofre de depressão. Ela foi autuada pelo crime de infanticídio e depois levada para a carceragem da Delegacia de Itabuna, onde está à disposição da Justiça. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itabuna.
Assista:
A mãe, identificada como Rosemare de Oliveira, estava presa desde sábado (25), depois que os familiares denunciaram o desaparecimento da criança. De acordo com a direção da Vara do Júri de Itabuna, foi concedido a liberdade provisória pela 2ª Vara Crime porque a mulher ainda vai realizar um exame de constatação da sanidade mental. Até realizar o procedimento médico, ela continua a responder ao processo de infanticídio, em liberdade.
De acordo com a Justiça, o resultado do exame de sanidade mental é que deve definir se Rosemare será presa ou encaminhada para o hospital de custódia, em Salvador, para tratamento. Ela é ré primária.
Via: G1
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