“Estão todos [os caminhoneiros] revoltados. A questão do piso mínimo foi só uma jogada para parar a greve. Ninguém está cumprindo, e o governo não fiscaliza e tampouco multa”, explica Ivar Luiz Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte.
Um estudo realizado pela consultoria The Boston Consulting Group mostra que a criação da tabela do frete mínimo não conseguiu corrigir os problemas que levaram ao início da greve. Pelo contrário: segundo o levantamento, ela teria sido responsável por prejuízos para o país.
Em outubro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmou que a tabela estava vigente e que estava fiscalizando as empresas. “A agência tem intensificado as fiscalizações para o cumprimento dessa tabela em todo o Brasil, de acordo com a resolução nº 5.828, de 6 de setembro de 2018, que inclui a notificação aos responsáveis pelo não cumprimento dos pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas, instituídos pela resolução nº 5.820/2018”, Indica um comunicado. Os caminhoneiros dizem o contrário.
Por norma, as empresas que não cumprirem o acordo devem ser punidas com multas que vão de R$ 500 a R$ 10,5 mil.
Por norma, as empresas que não cumprirem o acordo devem ser punidas com multas que vão de R$ 500 a R$ 10,5 mil.
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