Subiu para 25 o número de mortos na operação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que aconteceu na última terça-feira (24). Dois suspeitos internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas morreram ainda na madrugada desta quarta (25).
A lista não conta uma moradora que morreu vítima do tiroteio que aconteceu. Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, estava em casa quando foi atingida por um tiro de longo alcance e morreu na hora.
Ao todo, 15 suspeitos foram mortos em confronto. A operação é a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro, somente atrás do massacre do Jacarezinho, em 2021, quando 29 pessoas foram mortas.
A ação policial foi autorizada após a movimentação dos criminosos da Vila Cruzeiro para a Rocinha, informou o Ministério Público. Já a Polícia Militar informou que constatou aumento de lideranças criminosas de outros estados em comunidades do Rio devido decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que limita as operações policiais em comunidades no estado, segundo o coronel Luiz Henrique Marinho.
A PM lembrou ainda que a operação policial estava planejada há meses para impedir a transferência de um grupo de criminosos para a Rocinha, comunidade de São Conrado, na zona sul da cidade.
Por outro lado, um coordenador de ouvidoria da Defensoria Pública criticou a operação e disse que ela "jamais seria tolerada em bairros nobres" do Rio. Enquanto o MPF (Ministério Público Federal) anunciou a abertura de um inquérito para apurar as condutas e possíveis violações cometidas por policiais de forma individual.
Mortos: Patrick de Andrade da Silva, Geovane Ribeiro dos Anjos, Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva, Carlos Henrique Pacheco da Silva, Leonardo dos Santos Mendonça, Marcelo da Costa Vieira Sebastião Teixeira dos Santos, André Luiz Filho, Gabrielle Ferreira da Cunha, Roque de Castro Pinto Júnior.
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