A Procuradoria-Geral da República tem 24h para se manifestar sobre o pedido de soltura apresentado pela defesa de Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). O prazo foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O advogado de Vieira entrou com a ação após a divulgação do relatório do interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, sobre os atos de vandalismo. A defesa dele alega que o documento prova a sua inocência.
“Há diversos argumentos que estão apoiados pelas provas juntadas pelo relatório do interventor. A apuração dos fatos não permite outra decisão juridicamente justificada diferente da revogação da prisão do coronel Fábio Vieira”, diz um trecho do documento.
Além disso, o advogado do ex-comandante-geral da PM-DF cita que Vieira agiu efetivamente para barrar a invasão e chegou a ficar ferido na cabeça pelos manifestantes. Imagens do dia dos atos mostram o coronel sangrando na região do rosto.
O ex-comandante-geral da PM-DF foi preso por ordem do magistrado no último dia 11 por suposta omissão diante da invasão às sedes dos três Poderes.
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