Com base em novas informações reveladas por varreduras digitais, Parks Stephenson, ex-militar dos EUA e consultor dos filmes de James Cameron sobre o Titanic, afirmou em entrevista ao períodico britânico The Mirror que há uma “quantidade crescente de evidências de que o Titanic não atingiu o iceberg diretamente, como mostrado nos filmes”. A equipe de técnicos de Stephenson concluiu um inédito escaneamento digital em 3-D, em tamanho real do naufrágio, com 70 mil imagens do navio.
A equipe usou submersíveis operados por controle remoto
Submersíveis operados remotamente foram utilizados pela equipe a fim de mapear os destroços do Titanic no fundo do Atlântico Norte, os pesquisadores passaram seis semanas mapeando a área. O trabalho rendeu dados detalhados, cuja renderização — processo para gerar imagens em alta resolução a partir de modelos em 3-D — levou sete meses para ser concluída.
A prospecção revelou novos aspectos dos destroços no navio, como a curvatura e a deformação de uma seção da proa — frente do navio —, assim como uma série de danos na estrutura que não estavam presentes anteriormente. De acordo com o ex-militar, o Titanic pode ter encalhado em uma plataforma submersa do iceberg, em vez de ter colidido diretamente com ele (como mostra o filme de James Cameron). Um documentário completo sobre a nova versão do naufrágio mais famoso da história está previsto para ser lançado no próximo ano.
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