Na manhã desta segunda-feira (31), através de uma coletiva de imprensa, foi apresentado o balanço da operação policial, que terminou com oito mortos, em Guarujá, litoral de São Paulo. O local foi onde aconteceu a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, com um disparo de atirador de elite, a mais de 50 metros de distância.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, foram oito mortos em oito confrontos com os policiais que buscavam a prisão do autor do disparo que vitimou o militar. Em coletiva, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, foi informado que quatro mortos foram identificados e outros quatro ainda não.
Segundo Derrite, a polícia chegou ao suspeito apontado como autor do disparo que matou o policial por meio de relatos de testemunhas. O governador Tarcísio de Freitas comemorou a prisão. Em seu perfil oficial do Twitter, celebrou o trabalho da polícia e descartou qualquer excesso.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, pode chegar a 12 o número de mortes após intervenção policial, da última sexta-feira (28). Moradores de Guarujá também relataram que policiais militares torturaram e mataram ao menos um homem, e prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.
Questionada, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que até agora não constatou abusos policiais e que todas as denúncias serão investigadas.
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