Nove meses após ser submetido à injeção letal e sobreviver em novembro de 2022, Kenneth Smith, um preso condenado por matar uma mulher por encomenda, foi selecionado para uma nova experiência mortal. O caso foi registrado no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Segundo jornal inglês The Guardian, ele é o “modelo de teste” para um novo método de execução: a morte por gás nitrogênio.
O método é conhecido como “hipoxia de nitrogênio”. A ideia consiste, basicamente, em substituir o oxigênio respirado pelo prisioneiro por nitrogênio. A substituição diminuiria, em alguns minutos, os níveis de oxigênio no cérebro e outros órgãos, o que levaria a uma morte por asfixia.
Alguns especialistas em penas de morte, nos Estados Unidos, condenaram a medida - considerada como um experimento “humano”. Dão conta do processo ser mais uma tortura do que uma execução, negando totalmente o conceito de justiça da questão, afirmando que será um procedimento doloroso e incomum.
Segundo o jornal O Globo, durante o procedimento, o gás passa pela máscara até o prisioneiro por 15 minutos - ou por cinco minutos além do momento em que ele estabilizar. O nitrogênio foi aprovado como método de execução por três estados: Alabama, Mississippi e Oklahoma.
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