Desde que concordou em fazer a delação premiada sobre a morte de Marielle Franco, o ex-policial Ronnie Lessa virou carta marcada do Primeiro Comando da Capital (PCC). Transferido para a Penitenciária 1 de Tremembé, no interior de São Paulo, o miliciano já teve uma ordem de execução decretada por parte da facção criminosa.
Ele, que é réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), foi transferido, mas deve ser monitorado pro áudio e vídeo, conforme decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) recebeu a informação do “salve” da organização criminosa, por meio de um e-mail. A ordem, segundo a mensagem, “é virar a cadeia”.
Intervenção
O Sifuspesp recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e encaminhou a denúncia ao ministro Alexandre de Moraes, segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles.
A entidade ainda acionou a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), e o secretário Marcelo Streinfinger, da Administração Penitenciária (SAP) paulista.
O PCC também reforçou que comanda a P1 de Tremembé, onde Lessa foi custeado na tarde desta quinta-feira (20), e ficará isolado em uma cela de 9 m². O denunciante enfatizou que os integrantes do grupo enxerga o ex-PM como “inimigo jurado” por ser ex-policial militar e ter ligação com milícias.
Via: Bnews
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