quarta-feira, 19 de junho de 2024

Registro mais antigo sobre a infância de Jesus é encontrado em manuscrito

 

O cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta. Ela se centra na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, como se apresenta no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, filho de Deus, e segue os seus ensinamentos.

Mesmo quem não segue o cristianismo sabe da história de Jesus e da sua morte na cruz. No entanto, pouco se fala sobre a infância de Jesus. Mas agora os pesquisadores descobriram a cópia mais antiga com registro da história de Jesus fazendo um milagre ainda na sua infância. Ela estava em um manuscrito de papiro, datado de aproximadamente dois mil anos.

De acordo com o que os pesquisadores acreditam, o manuscrito deve ter sido escrito entre os séculos IV e V no Egito e fazia parte de um exercício escolar ou uma comunidade religiosa. Essa descoberta foi feita na biblioteca da Universidade Humboldt de Berlim, na Alemanha e anunciado no dia quatro desse mês pelo jornal britânico “Daily Mail”.

Infância de Jesus

O DIa


No papiro de cinco por 10 centímetros é contada a famosa história do Evangelho da Infância de Tomé. Ele fala da “vivificação dos pardais”, que é conhecida também como o “segundo milagre”. Ele foi feito quando Jesus tinha cinco anos e teria transformado os pombos de barro em pássaros vivos.

“Acreditávamos que era um documento do dia-a-dia, como uma carta ou uma lista de compras, porque a escrita parecia tão desajeitada”, afirmou o dr. Lajos Berkes, pesquisador da faculdade de teologia da universidade alemã.

Contudo, a equipe acabou percebendo um detalhe que mudou completamente essa ideia. “Nós reparamos a palavra ‘Jesus’ no texto. Então, comparando com vários outros papiros digitalizados, o deciframos letra por letra e concluímos que não se tratava de um documento qualquer”, disse.


Esse Evangelho da Infância de Tomé faz a descrição da vida de Jesus dos cinco aos 12 anos. Ele foi escrito no século II para preencher as lacunas existentes dessa época da vida do Messias. Contudo, ele acabou sendo omitido na bíblia por ser tido como inautêntica.

Vida

UOL


Esse papiro conta sobre a infância e começo da adolescência de Jesus, parte da vida dele que não se sabe muito sobre. Já com relação ao fim da vida do Messias, todos sabem que ele foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia. Contudo, e se ele não tivesse realmente morrido no Monte Gólgota? E se na realidade quem foi crucificado foi um irmão e Jesus fugiu das autoridades romanas, viajou da Palestina para a Síria, e enfrentou a gélida vastidão durante quatro anos, pegou um barco e desembarcou em Hachinohe e foi em uma carroça até Shingo, um vilarejo inóspito no norte do Japão?

Isso pode parecer uma loucura, mas essa hipótese é vista nos chamados “Documentos Takenouchi”. De acordo com eles, Jesus não morreu na cruz e viveu durante várias décadas no Japão.

No topo de uma colina de Shingo está o túmulo de um homem que morreu com 106 anos, que tinha uma nariz enorme, se casou com a filha de camponeses Miyuko, e era conhecido como Daitenko Taro Jurai. Teoricamente, foi assim que Jesus viveu durante sua vida no Japão.

O túmulo que está do lado do dele mostra onde teria sido enterrada a orelha do suposto irmão, Isukiri, que se sacrificou no lugar dele. Ainda de acordo com a lenda, Jesus chegou a Shingo com uma mecha do cabelo de Maria.

A escolha desse lugar não foi uma coisa aleatória. Ele teria ido ao Japão antes, quando tinha 21 anos, para estudar teologia. Teoricamente, Jesus chegou em Amanohashidate, uma tripa de areia na região de Kyoto, e foi discípulo de um mestre que lhe ensinou japonês e tudo a respeito da cultura oriental.

Quando Jesus estava já na casa dos 30 anos, ele voltou à Judeia, onde aconteceu a história que todos sabem, menos a parte da crucificação, no caso.

A vida de Jesus entre os 12 e 29 anos é um prato cheio para vários textos esotéricos, cultos alternativos e teorias da conspiração. Isso porque, como não é falado sobre essa fase da vida dele no Novo Testamento, as lacunas são preenchidas de acordo com o que cada autor acredita e quer passar.

De acordo com arqueólogos e historiadores especializados no tema, o mais provável de ter acontecido é que Jesus tenha ficado na Galileia e trabalhado como carpinteiro.

Mesmo assim, em Shingo, vilarejo com aproximadamente dois mil habitantes e autointitulado “cidade-natal de Cristo”, a verdade é que Jesus morreu velho no local depois de uma vida cultivando alhos. Além disso, ele teria deixado três filhas. A mais nova delas teria se casado com um homem da família Sawaguchi que tem seus membros autoproclamados como os últimos descendentes de Jesus.

No vilarejo existe um santuário e um museu, que tem uma loja que vende todo tipo de lembrança, que atrai vários turistas todos os anos. No museu é possível ver como Shingo foi um local diferente de todo o Japão ao longo dos séculos. Pelo menos é isso que os curadores do museu mostram. Os habitantes do lugar teriam usado túnicas e véus bem parecidos com a realidade vista em Jerusalém. E o dialeto local tem palavras que seriam derivadas do hebraico.

Fonte: O DiaUOL

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