A divisão Bemad (Militares do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres) do Corpo de Bombeiros, a mesma que atuou no resgate de sobreviventes do rompimento da barragem de Brumadinho, irá embarcar numa missão para Moçambique.
Os militares irão auxiliar no socorro às vítimas do ciclone Idai, tempestade de ventos que já afetou cerca de duas milhões de pessoas em Moçambique, matando 700.
Há cerca de duas semanas diversas nações da África Subsaariana, como Moçambique, Zimbábue e Malawi foram duramente atingidas por ventos que chegaram a 200 quilômetros por hora.
Dezenas de milhares de casas foram destruídas e cidades inteiras ficaram inundadas. Especialistas já apontam o ciclone como o responsável por uma das maiores tragédias humanas recentes no Hemisfério Sul.

Em um comunicado à imprensa, o Corpo de Bombeiros confirmou que militares ativos de Minas Gerais atuarão em missões de resgate de Moçambique, com a devida autorização do governo local.
Não foi confirmado quantos homens e mulheres serão deslocados até lá, e nem o dia em que vão viajar.
O Bemad é conhecido por atuar em situações complexas, como incêndios florestais, buscas e salvamentos de vítimas de soterramentos e desmoronamentos de terra, além de enchentes e inundações.
Além de terem atuado na tragédia de Brumadinho, os militares do Bemad fizeram parte das operações de buscas em Mariana, em 2015, quando a Barragem do Fundo se rompeu.
A cidade de Beira, segunda maior de Moçambique, quase sumiu do mapa.
Especialistas estimam que o Idai tenha destruído 90% do município portuário.

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu 282 milhões de dólares, cerca de R$ 1 bilhão, em doações para financiar a ajuda para Moçambique pelos próximos três meses.
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