quinta-feira, 13 de julho de 2023

Dívidas de empresas brasileiras podem chegar a R$ 100 bilhões

 

As empresas brasileiras enfrentam um cenário econômico adverso. Ao longo dos últimos anos, um grupo conseguiu negociar com credores as dívidas acumuladas sem passar por reestruturações. No entanto, até o fim de 2024, essas companhias terão de lidar com pesados vencimentos.

Levantamento feito pela consultoria FTI, divulgado pelo jornal Valor Econômico, nesta terça-feira, 11, mostra que as dívidas a vencer das empresas brasileiras entre o fim deste ano e dezembro de 2024 chegam em R$ 100 bilhões, montante que considera apenas as dívidas de mercado de capitais. O número tem potencial de dar um salto com o débito bancário, cujo montante não foi capturado pela amostragem.

O estudo da consultoria também identificou um problema adicional: o prazo das emissões de dívidas mais recentes está mais curto.

Leia também: STF suspende ação que pode custar R$ 100 bilhões às empresas

Com muitas empresas estranguladas e sem conseguirem uma solução de longo prazo para seus vencimentos, pressão que aumenta com os custos mais caros do serviço da dívida, a procura das companhias por processos de reestruturação tem crescido.

Empresas de olho nas dívidas

Dentre alguns desses casos estão nomes como a BRF, segundo informou o jornal. Além de ter colocado sua unidade de alimentação pet à venda, a BRF negociou um aporte com o empresário Marcos Molina, dono do Marfrig, e do fundo árabe Salic, que vão injetar juntos R$ 4,5 bilhões.

Ainda com vencimentos pesados no ano que vem estão as empresas Light, Via, Cogna, Camil, InterCement, além de Oi, que está enfrentando seu segundo pedido de recuperação judicial.

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