quinta-feira, 20 de julho de 2023

Influenciadora é presa suspeita de assaltar loja e planejar morte de ex-patroa

 

A influenciadora digital Chrysline Paola Oliveira Gaia, de 31 anos, foi presa, nesta segunda-feira (17), por suspeita de planejar um assalto e encomendar a morta da ex-patroa em Manaus (AM). A empresária não morreu, mas foi agredida por um grupo supostamente contratado pela blogueira, que acumula mais de 400 mil seguidores no Instagram e possui a conta verificada. 

Ela está sendo investigada por planejar um roubo a uma loja de roupas no centro de Manaus no último dia 8 de junho. Ao lado de Chrysline, foram presos outros três pessoas: Denick Harley Feitoza Barata, 28, Oyama Brendon Lopes de Souza, 21, e Manuela Nayara Afonso Conde, 26 anos. 

De acordo com informações da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), o grupo invadiu o empreendimento na Rua Sulamita portando armas e exigindo dinheiro. Os suspeitos agiram com violência e chegaram a derrubar a empresária no chão. A dona da loja foi agredida com socos, tapas e pontapés. Algumas vítimas que estavam no local foram trancadas no banheiro.

Ainda segundo a polícia, a influenciadora presa tinha informações privilegiadas da loja, pois ajudou a proprietária a organizar um bazar no local. Graças a isso, teria facilitado a entrada dos criminosos.

A mercadoria roubada foi repassada a Manuela Conde, que também é ex-funcionária da dona da loja, e esposa de Denick Harley. Os dois também foram presos. 

Chrysline Paola, Denick e Oyama vão ser indiciados por roubo qualificado, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. Manuela, por sua vez, pode responder por receptação qualificada.

Segundo apuração do g1, a influenciadora Chrysline era funcionária do gabinete do deputado estadual Sinésio Campos (PT). A informação foi confirmada através do Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

De acordo com a plataforma, ela estava registrada como assistente de gabinete parlamentar (APC-4) desde janeiro de 2021. Ela obteve no mês de junho o salário líquido de R$ 1.854,80.

Em nota, o deputado Sinésio Campos informou que, após a divulgação da prisão de Paola Gaia, solicitou imediata exoneração da servidora. 

As informações são do g1.

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